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A poesia irradiante em “Girassóis Maduros”, terceiro trabalho do poeta paulista Léo Prudêncio

Por: J. B. Novare Em: 21/12/2018

“Ler girassóis é tarefa para poucos. Ler girassóis (e não quaisquer girassóis), mas os maduros, requer algumas habilidades. A primeira: ser poeta de natureza, mas da natureza observável das coisas. Segundo, um silêncio próprio, como o caramujo solitário, mochileiro errante ou como na definição do escritor para poeta: arquipélago entre paredes de folhas brancas”, assim é apresentado “Girassóis Maduros”, uma edição da Editora Moinhos e o terceiro livro publicado do poeta paulista Léo Prudêncio. O livro será apresentado em um evento no próximo dia 8 de janeiro de 2019 na Livraria Lamarca (Av. da Universidade, 2.475 – Benfica), em Fortaleza (CE), às 18 horas. A mediação do evento ficará a cargo da poeta Mikaela Andrade, que vem desenvolvendo uma poesia feminista-social sem perder a força da palavra e da linguagem.

Nesse novo trabalho, o autor nos apresenta a felicidade da descoberta matutina entre sóis, jacarandás, pássaros e depois a solidão descontente e saudosa de quem sabe a dor da palavra. O livro possui cerca de 68 páginas e já está à venda por R$ 35,00 pelo site da editora (https://editoramoinhos.com.br/loja/girassois-maduros/), além de ser encontrado também nas principais livrarias físicas e online do país.

“Girassóis Maduros” foi escrito em 2016, mas que só foi publicado no ano seguinte à sua composição manuscrita. “Posso dizer que o motivo desses girassóis começou com a experiência inicial do haicai experimentada no meu livro Aquarelas: haicais, que por sua vez, foi provocada pela leitura dos haicais escritos pelo professor, ensaísta e poeta Sânzio de Azevedo no seu livro Lanternas Cor de Aurora. Passei a pesquisar mais e mais sobre o haicai, até por fim chegar a leitura do livro O Eremita Viajante, do poeta japonês Matsuo Bashô. A referida obra foi publicada em Portugal pela editora Assírio & Alvim e foi organizada por Joaquim M. Paiva”, revela o autor.

Léo Prudêncio nasceu em São Paulo (SP), na época em que seus pais moravam lá. Mas tiveram que sair em busca de emprego e melhores condições de vida, por um tempo encontraram, mas logo depois, quando as coisas começaram a apertar, decidiram voltar ao Ceará no ano seguinte do seu nascimento. … morou em Crateús, cidade originária da sua família, por dois anos. “Super-jovem, me lembro de pouca coisa dessa época, vim para Sobral (CE) quando eu tinha quatro anos de idade. Fiquei nessa cidade até os vinte e quatro anos, mesma data em que publiquei meu primeiro livro, Baladas Para Violão de Cinco Cordas”, lembra o autor, que atualmente vive em Goiânia (GO).

“Pode-se dizer que o que me trouxe até a capital goiana foram quase os mesmos motivos que levaram meus pais a irem morar em São Paulo na década de 80. Trabalho aqui em Goiânia como professor de Língua Portuguesa em uma jovem escola militar, e esse ano recebi a grata notícia de que fui aprovado no curso de mestrado da PUC-GO, logo, ano que vem está prometendo muitas mudanças significativas pra mim”, revela Léo.

O seu primeiro livro publicado foi o “Baladas Para Violão de Cinco Cordas” em 2014. O livro foi editado pela Penalux, que também publicou o livro seguinte, “Aquarelas: haicais”, em 2016. O primeiro foi publicado e escrito integralmente em Sobral (CE), enquanto o segundo foi começado no Ceará e concluído em Goiás. “Gosto bastante desses dois livros, pois são retratos de um estar poético meu que tem se esvaído com o passar dos anos”, revela ele.

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