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S. Barreto lança “As quatro estações” e marca seu espaço na literatura nacional

O escritor Saulo Barreto Lima lança mais uma obra de contos marcada pelo simbolismo e pela força narrativa: quatro histórias que dialogam en...

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S. Barreto lança “As quatro estações” e marca seu espaço na literatura nacional


O escritor Saulo Barreto Lima lança mais uma obra de contos marcada pelo simbolismo e pela força narrativa: quatro histórias que dialogam entre o trágico e o absurdo, tendo como carro-chefe o relato pungente de uma ex-aristocrata que enfrenta a solidão e o abandono dos filhos em meio ao avanço de uma doença degenerativa. Com f
orte apelo simbólico com o número quatro, o livro é uma edição da UICLAP e conta com cerca de 220 páginas.

O carro chefe dessa edição fica por conta do excruciante conto que leva o nome do título do livro. Ele tem como tema central as desventuras de Dona Violeta uma senhora outrora aristocrata que, em meio a escalada de uma doença degenerativa mental, tem de viver com a negligência dos quatro filhos de temperamentos diferentes em quatro cidades diferentes.  A noção de desamparo é algo forte nessa narrativa. O esquecimento comum na senilidade de alguns acaba servindo como a potencialização da “pulsão de morte” ante ao apagamento recente do passado da memória.

Ilustrações que representam cada conto presentes na obra (Imagens geradas por IA através de prompts inspirados nas pinturas Paul Gustave Doré)

Os outros contos do livro marcam pela característica principal do autor Saulo Barreto Lima o cômico e o absurdo. São eles: “Reflexões de um garçom bom”; “Descrição de um corpo morto”; “Declaração Intergalática do Bilênio pela Vida e Paz entre os Humanos (Que Ainda Restam)”.

“Este livro é dedicado a todas as matriarcas e avós do mundo, em especial as minhas avós paterna e materna respectivamente, Elza Pires e Margarida Barreto. Duas figuras que pude conviver na minha infância ainda que de forma muito breve, muito por conta da atual modernidade; que cada vez mais tem suprimido a convivência com seus ascendentes das novas gerações até então integralmente preocupados somente com acúmulo indistinto de capital do que com a formação de uma família numerosa com interações intergeracionais, dentre outras coisas”, revela o autor.

Em um dos trechos mais arrebatadores, Dona Violeta é informada pelos filhos que não mais poderá permanecer no convívio familiar e que deveria ser deslocada a um lugar, segundo eles, mais “adequado” as suas necessidades.

Essa obra em específico, segundo o contista, é “um marco, pelo valor simbólico, afetivo e familiar e um indício do tom que tomará minhas produções daqui pra frente.” Ela também será especial porque marcará uma pausa de quatro anos para se dedicar de forma exclusiva para a sua tese de doutorado em Literatura. Depois desse hiato sua intenção é se dedicar a sua primeira de grande fôlego, um romance e depois um livro de ensaio.

O prefácio da obra ficou por conta do poeta e romancista Paulo Ricardo Geraldelli que em suas palavras finais arrematou: “Com uma prosa enérgica e criativa, este livro de contos é um dos raríssimos, nos dias de hoje, se é que existem, que sabem usar a literatura para o objetivo propriamente literário: ter como instrumento e essência a tensão entre o eu e o mundo, o bem e o mal. E, no caso do último conto, em que não há um eu e o mundo em conflito, há apenas o retrato de um conjunto de leis que personificam as tensões de vários eus diferentes, transmutadas numa utopia flagrante. Estas quatro histórias são uma pílula vermelha, carregadas de reflexões capazes de contrastar a sociedade dos tempos de hoje, obrigando ao leitor não um choque final como nos contos clássicos, mas a uma perplexidade moral e a um incômodo desde a primeira página.”


A capa é baseada na pintura “A estação Saint-Lazare”, de Claude Monet. A arte da capa ficou por conta do escritor, psicanalista e designer Wagner Teixeira (
https://www.instagram.com/wtpsicanalise/).

S. Barreto é um autor prolífico, atuando no campo da pesquisa, ensaios e biografias. No campo da ficção tem publicado os livros de contos: “Pecados Consolados” (2015, 2024); “Uma vida perfeita e outros contozinhos” (2019), “Absurdidades”, (2021), “O Circo e outros contos” (2ª ed., 2023); “Discursos Mudos” (2ª ed., 2023) além do livro de crônicas, “Escandescências” (2023).

Sua produção tem chamado atenção da comunidade acadêmica, tanto que ainda no ano de 2025 sua obra ficcional foi objeto de estudo através do artigo científico intitulado: “Entre o Absurdo e o Fantástico: o existencialismo niilista nos contos de S. Barreto”. 
E pensando em acessibilidade começou a publicar seus contos em formato de audiobook de forma gratuita, disponíveis em seu canal no YouTube (https://www.youtube.com/@saulobarreto7121).

As versões em e-book de todos os seus livros estão disponíveis na internet de forma gratuita. 
Link do livro impresso: https://a.co/d/coUGCOy 
Link da livraria com outros livros do autor: https://livros-sbarreto.renderforestsites.com/

Mudanças impostas pela Covid-19 viram tema do livro “E A Terra Estremeceu”, da escritora Monike Garcia Ribeiro

Lançado em agosto de 2021 pela editora paulista UICLAP, a obra “E A Terra Estremeceu”, é o quarto livro publicado da escritora carioca Monike Garcia Ribeiro, e narra curtas histórias ficcionais, em tempo contemporâneo, porém, densas, que foram inspiradas e abordam as transformações e alterações impostas à vida cotidiana dos brasileiros, de quatro nacionais estados, pela Pandemia do Covid-19.

“E A Terra Estremeceu” é composto por cinco contos e uma crônica, nos anos 2020 até 2022. A crônica é um desabafo da autora, enquanto que os cinco contos são entremeados pelo impacto da Pandemia sentida e comparada nas mídias brasileiras e no mundo ocidental e oriental como uma terceira guerra mundial, desenrolam-se no cenário dos estados do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná durante os anos de 2020, 2021 e 2022.

Mulheres brancas e pretas, homens pretos, casal de gays, idosos e profissões distintas como médicos, enfermeiros, entregador de aplicativo, médico, dona de casa, bancário, jornalista, psicóloga, estudante, modelo e professora, etc., apesar desses personagens habitarem e transitarem em universos específicos, no entanto, todos eles foram afetados pela Pandemia do Covid 19. O livro é um convite a penetrarmos nessas histórias que conhecemos e fazemos parte desse capítulo revoltante, penoso e transformador de hábitos nas vidas dos habitantes do Planeta Terra. Vidas foram ceifadas, economias foram devastas e o Déficit educacional bem como o desemprego levando a informalidade e a fome foi e são muitas das consequências que a Pandemia da Covid 19 produziu no Brasil.

Para a obra, Monike começou escrevendo uma crônica em dezembro de 2020 e em fevereiro de 2021, elaborou os cinco outros capítulos, que são contos, até agosto de 2021, quando finalizou o livro e o publicou. “Decidi escrever contos ficcionais sobre o impacto da Pandemia no Brasil por sentir que esse tema será tema de muitos livros, filmes, peças de teatros,... como foram 'inspiradoras’ as grandes guerras mundiais”, revela.

Monike Garcia Ribeiro é carioca e mora no Rio de Janeiro, capital. É Pesquisadora, Escritora e Professora com Doutorado em História Comparada pela UFRJ, além de mestre em Memória Social pela UNIRIO. Possui graduação em História (UFRJ) e em Museologia (UNIRIO). O seu primeiro livro publicado foi “Estudo histórico comparativo da imagem e da memória do Rio de Janeiro entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer” (1ª ed. Saarbrücken: Alemanha, Ed. Novas Edições Acadêmicas / OmniScriptum GmbH & Co. KG, 2017). O segundo foi o Romance “Adeus Abadessa” publicado em dezembro de 2019, pela editora  UICLAP. O terceiro livro, também editorado pela UICLAP, foi em maio de 2020 intitulado: “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural. Casos nos Conselhos Nacional e Federal de Cultura-RJ (CNC:1962 a1964 e CFC: 1976;1977)”.

O seu penúltimo livro, “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural. Casos nos Conselhos Nacional e Federal de Cultura-RJ (CNC:1962 a1964 e CFC: 1976;1977)”, é baseado em uma pesquisa histórica, sobre estudos de casos nos Conselho Nacional de Cultura e no Conselho Federal de Cultura, sendo ancorada em documentos, alicerçada a nível teórico nas temáticas da Memória Social, Patrimônio e Política cultural. Abarcando o período histórico de 1962 a 1964 e de 1976 a 1977. A História Institucional desses dois órgãos da administração pública federal misturam-se não só com a História da Política Pública Cultural Brasileira, mas, sobretudo com a Memória e a História do Rio de Janeiro.

“E A Terra Estremeceu” foi editado com 108 páginas e está por cerca de R$ 18,78 (mais taxa de frete) na loja online da editora UICLAP (https://loja.uiclap.com/titulo/ua10177/).

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