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Mulheres discutem narrativas femininas em ciclo literário no Itaú Cultural

Por: Bookeiro Publish Em: 19/07/2017

As narrativas femininas e como elas são construídas estarão em pauta nesta quarta-feira (19) ás 19h no Ciclo Margens, que acontece no Itaú Cultural, no centro de São Paulo e recebe como convidadas a poeta Letícia Brito, que vive no Rio de Janeiro e a bordadeira e contadora de histórias, Jacira Roque de Oliveira, que também é mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti. 

O encontro tem curadoria compartilhada entre o Itaú Cultural e a jornalista Jéssica Balbino, que também vai mediar a conversa. O intuito é discutir sobre os processos criativos destas narrativas e de como construí-las sem ainda ter um livro impresso – e se isso é realmente fundamental, viabiliza ou inviabiliza alguém como escritora?!

“Quando fui convidada para fazer a curadoria junto com as programadoras da unidade, tive o cuidado de priorizar poetas que não necessariamente já publicaram. A literatura pode estar em tudo e não tão somente em um livro impresso. A Dona Jacira é uma pessoa que tem a poesia na fala. Ela conduz o raciocínio poeticamente e isso é muito bonito. É gostoso ouví-la falar. E a Letícia Brito tem isso na vida, na vivência, na percepção do mundo. Estar perto dela é aprender o tempo todo. Para além disso, quis ser plural e convidar mulheres que não estão em destaque no circuito. Dona Jacira ainda não publicou, mas tem muito a dizer. E Letícia Brito é uma poeta/slammer fora dos padrões estéticos, que faz uma poesia na contramão do que estamos habituados a ver. Penso que será um encontro muito rico”, comentou. 

Além desta mesa, na próxima quarta-feira (26) haverá uma mesa com as poetas Janaína Moitinho e Kika Sena, que é de Brasília (DF). 

Conheça as autoras

Dona Jacira (Amaphiko)
Autodidata, dona Jacira – como é conhecida Jacira Roque de Oliveira –, tem 52 anos, boa parte deles vividos na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo. Trabalha com bordados e se prepara para lançar o primeiro livro neste ano. É mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti.

Letícia Brito é gaúcha que reside no Rio de Janeiro, poeta, mãe, produtora, professora, não binária e gorda. Idealizou e produz o sarau Pizzarau, na Lapa, bairro do Rio. Co-fundadora da batalha de poetas Tagarela – o Maior Slam do Mundo, também feito no Rio. Coordenadora de produção do Poesia de Esquina Itinerante – projeto em parceria com a Agência Redes para a Juventude. Lançou, neste ano, o videoclipe Açouguerial Killer (ou poema da mulher gorda) gravado dentro de um açougue e que questiona os padrões de beleza, gordofobia e machismo em uma poesia.

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