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Resenha: O Segredo É Você - Priscila Hirle e Priscila Rosa

Por: Andressa Bristol Em: 21/04/2017

Livro: O Segredo é Você 
Autoria: Priscila Hirle e Priscila Rosa 
Ano: 2017
Páginas: 229
Gênero: Autobiografia
Editora: Autografia
Classificação: 5\5 Estrelas 

Sobre as autoras: Priscila Hirle nasceu em 1979, é médica e pós-graduada em psiquiatria, foi baby sitter, figurante (novelas, filmes e programas de TV) e em 2004, foi eleita Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro. Priscila Rosa, nascida em 1982, em família tradicional do samba carioca, brilhou, aos seis anos, como passista como passista mirim da escola de samba Salgueiro. Foi porta-bandeira do Salgueiro, Portela, Mocidade, União da Ilha e Rocinha, é jornalista e cake designer.

Sinopse: O livro relata a vida das duas autoras por meios de histórias vividas por elas, cada capítulo retrata um tema como racismo, feminismo, família, religião... Cada autora mostra sua experiência e opiniões sobre cada tema. Com o intuito de promover a superação e a perseverança, as autoras de forma brilhante mostra que cada um pode sair vitorioso das suas batalhas diárias. 

Opinião: Nunca fui muito fã de autobiografias, mas este livro me prendeu e não conseguia parar de ler e marquei as partes que eu achava mais tocantes ou mais importantes para mim. As duas Priscila são mulheres negras, com vidas recheadas de experiências enriquecedoras para os leitores e que mostram em seu livro a vida de mãe, os percalços em relacionamentos, a relação com a família e a luta contra o racismo, abusos, machismo. A cada capítulo absorvi lições que quero levar para a vida como a determinação de Priscila Hirle e a alegria e otimismo de Priscila Rosa. Alguns relatos como o do racismo me deixaram chocada com fatos que não sabia, de forma clara e simples as autoras mostram a realidade de mães negras e do negro em geral no Brasil. Elas abrem uma porta para você enxergar mais a fundo essa triste realidade que ainda vivemos e sobre o feminismo e machismo, como mulher mexeu comigo porque sabia que cada parágrafo era uma verdade que acontecia no meu dia a dia e no de várias mulheres. Como mulher brasileira me senti bem próxima das autoras. Temas como religião e transtornos psicológicos foram tratados de forma delicada e sem preconceitos, o que eu gostei bastante, pois muito do que eu penso estava escrito ali. O livro foi escrito por duas mulheres, mas não é somente para mulheres, é para todos aqueles que precisam vencer a cada dia, que precisam enfrentar muitos obstáculos e às vezes não tem força ou apoio. Recomendo a todos que querem ter uma autoestima mais elevada e inspirações reais e fortes para se espelhar, as autoras me encantaram e me ensinaram muitas coisas que espero levar para a vida.

5 Comentários:

  1. Acredita que quase não li autobiografias na vida? Não por preconceito com o gênero mas por pura falta de oportunidade mesmo. O que mais gosto nas autobiografias de a possibilidade de conhecer a vida, não apenas dos notáveis, mas também de pessoas desconhecidas, como a dessas duas senhoras homônimas.

    Muito bom, Helena. Gostei

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  2. Olá!

    Não sou muito de ler autobiografias, mas gostei muito dessa e quem sabe não lerei algum dia desses, pois é muito bom conhecer um pouco mais sobre as pessoas.
    Beijo.

    Cássia Pires.

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  3. Olá! Eu adoro biografias, mas autobiografias li poucas e, por incrível que pareça, todas nesse viés mais feminista, combatendo os preconceitos! Achei muito legal a premissa desse livro e vou adicionar à minha lista com certeza! Conservamos inúmeros hábitos machistas que sequer notamos, o machismo está arraigado em todos nós. Quanto ao preconceito racial, nossa sociedade também ainda tem muito o que evoluir. Adorei essa dica de leitura.
    Beijos!
    Karla Samira

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  4. Olá! Confesso que esse é um gênero que eu nunca presto atenção e é legal receber uma boa dica. Gostei da resenha e achei o livro bem interessante, não só pelos temas abordados, mas também por se tratar de histórias reais.

    Beijos!

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  5. Oi!Não me lembro de ter lido alguma auto biografia na vida, o mais próximo disso que cheguei foi O diário de Anne Frank e A Estrela que nunca vai se apagar, ambos diários e já com eles me senti bem tocada pelas histórias, acredito que esse livro tenha uma grande carga emocional e seja uma leitura fundamental nos dias de hoje, onde as pessoas tentam falar sobre preconceitos mas aqueles que não sofrem chamam de vitimismo. Gostei da tua resenha e espero ter oportunidade de ler!

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