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Livro “Guerra Urbana”, com estudo sobre o crime organizado, será lançado nesta sexta no auditório do CCH da UFMA

Por: J. B. Novare Em: 29/03/2017

Será lançado nesta sexta-feira (31) o primeiro livro do repórter maranhense Nelson Chagas M. Costa, a partir das às 17 horas, no Auditório Setorial do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus do Bacanga, em São Luís. “Guerra Urbana - Morrendo Pela Vida Loka” é o titulo do primeiro trabalho do autor e trás um estudo sobre facções criminosas, crime organizado, máfia e gangues dentro do estado do Maranhão.

Produzido para um público diversificado, o livro mostra o surgimento e proliferação de facções na região metropolitana de São Luís, que, atualmente, é preenchida pelos grupos organizados: Bonde dos 40, Comando Organizado do Maranhão (COM), Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e  o Primeiro Comando do Maranhão (PCM). O fenômeno das guerras urbanas é analisado em seu contexto geral, para, então, ser avaliado em seu contexto regional. Sendo assim, a obra destaca a natureza dos confrontos entre facções criminosas no Maranhão, especialmente na região metropolitana de São Luís.

O livro é um ensaio filosófico e descritivo sobre o crime organizado, tendo como referência as guerras urbanas e a “vida loka”, que funciona como motivação ideológica e pretexto emocional para a prática de delitos e o enfrentamento das normas estabelecidas pelo Estado. Foi produzida pela ColorGraf, possui 60 páginas e está disponível no formato impresso por R$ 30,00. Os interessados poderão adquiri-la no dia do lançamento, cuja seção de autógrafos acontecerá logo após a apresentação da obra, que será feita pelo autor e pelo grupo Carcarás – Juventude Conservadora da UFMA.

A produção da obra contou com o incentivo de instituições, que forneceram um apoio relevante à divulgação, do Grupo Carcarás - Juventude Conservadora da UFMA (responsável pela organização do lançamento), do Stúdio 7, do grupo de debates filosóficos Conhecimento Episteme no Whatsapp, da Abilene Presentes, da BBBGraf, da NCA Design (que criou a capa e diagramou a obra) e da Agência SAP - soluções em atendimento publicitário. Contou ainda com o apoio de Antônio Noberto (inspetor da PRF, turismólogo, escritor, pesquisador e membro da Academia Ludovicense de Letras), que escreveu o prefácio da obra.

Nelson Chagas Melo Costa tem 30 anos, é casado, natural de Santa Rita (MA) e atualmente vive na capital São Luís (MA) há mais de 20 anos. É desenhista (anatomia e natureza-morta), bacharel em Comunicação Social pela antiga Faculdade São Luís, e atualmente trabalha como repórter policial. Já foi servidor público da Prefeitura de São Luís e trabalhou no IBGE por dois anos como Agente de Pesquisa e Mapeamento (APM). Seus principais hobbys são a leitura e a escrita.

“Tenho um vício pela Psicanálise, Filosofia, Antropologia, Mitologia, Ciência Forense, Linguística, Criminologia e Astronomia. O confronto entre facções criminosas passou a ser um assunto que me interessou bastante, tanto que comecei a ler sobre o crime organizado, as guerras urbanas, a vida loka, serial killers, máfia, cartéis, gangues, teoria do crime, criação de perfis criminosos pelo FBI, dentre outros temas. Sendo assim, decidi escrever Guerra Urbana – Morrendo Pela Vida Loka”, revela o autor.

Para organizar o livro “Guerra Urbana - Morrendo Pela Vida Loka”, Nelson fez leitura de obras de vários autores de diferentes áreas de conhecimento, bem como: Bertrand Russel, Joseph Campbell, Arthur Schopenhauer, Sigmund Freud, Jean-Paul Sartre, Ortega Y Gasset, Foucault, José Nivaldo Júnior, Marco Ribeiro, delegado Marcos Affonso Júnior, Antônio Marcos Melo Costa, jornalista Carlos Amorim. Além de ter assistido a séries de TV como Dexter, The Walking Dead e Lost, suas preferidas, e a filmes como “Inimigos Públicos”, com Johnny Depp e Christian Bale. Mas o seu livro de cabeceira é “O Lobo do Mar”, de Jack London.

A Literatura, de alguma forma, sempre lhe encantou, sobretudo no Ensino Fundamental, quando Nelson começou a escrever poesias, influenciado pela mãe Maria Jucileide Melo Costa, que gostava de escrever poemas e poesias quando adolescente. O autor chegou a escrever um romance fantasmagórico no Ensino Médio, mas abandonou a ideia e não levou o projeto adiante. Também escreveu um livro infantil intitulado “A Turma do Barrilzinho”, que até hoje está engavetado, mas que pretendo publicá-lo em breve. Dessa forma, na faculdade passou a ler assuntos da Psicanálise, Filosofia, Antropologia e Mitologia. E um dia, pretendia colocar esse conhecimento adquirido em prática, mas faltava o contexto, que surgiu com a sua experiência como repórter policial, com cobertura de assassinatos, prisões, apreensões de drogas, latrocínios, rebeliões no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, atentados contra prédios públicos e ônibus.

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